Muitos praticam Jiu-Jitsu, poucos vivem o Jiu-Jitsu de fato.
Se você, contudo, está lendo isto, você é provavelmente do segundo time. Você é um de nós, uma daquelas pessoas que usufrui dos conhecimentos da arte suave do momento de sair da cama até ir se deitar. O que inclui, claro, sua hora de lazer — quando escolhe um bom livro, um seriado na TV ou um sucesso do cinema.
Quer fazer um teste? É simples. Primeiro, pegue um filme como “Máquina mortífera”, “Red belt” ou outro campeão de bilheteria, e procure notar que conceitos de Jiu-Jitsu há neles. Simples, não é? Pronto, agora subamos um degrau. Vamos lá, estudar Jiu-Jitsu com auxílio da história de amor mais clássica da humanidade, o filme “Romeu e Julieta”.
A trama é bem conhecida por todos, e o Jiu-Jitsu entra em cena no meio da premiada versão de Franco Zeffirelli, filmada em 1968. É uma cena curiosa, que não está no original de William Shakespeare — é como se o diretor italiano Zeffirelli tivesse batido um papo com o mestre Helio Gracie antes de filmar uma das reviravoltas cruciais da saga.
Romeu está furioso, arfando, sem raciocinar, e desafia Teobaldo, o primo valentão da doce Julieta, para um duelo. Os dois espadachins são hábeis, jovens e atléticos, mas não escapam da força da gravidade: caem no chão, rolam para longe de suas armas e o final é o sangue pelo chão. Como mestre Helio passou a vida ensinando: “A chave do segredo do Jiu-Jitsu é que mais de 90% das brigas e agressões terminam com dois caras rolando no chão”.
Já chega de spoiler, mas que raiva os Montéquios e os Capuletos não terem uma academia de Jiu-Jitsu em Verona. Talvez Shakespeare atraísse menos multidões ao teatro, mas Romeu e Julieta poderiam ter vivido felizes para sempre, com uma penca de filhotes correndo no palacete.
Mas corta; corta para nossa vida comum do século XXI. Seja você um apaixonado, um espadachim ou um praticante comum, a base que faltou no filme continua sendo um dos pilares fundamentais para se sobreviver numa luta — seja esportiva ou um duelo imprevisto.
Já nos primeiros vídeos postados no portal Rickson.Academy, o mestre nos ensina: “A base do praticante não tem nada a ver com força física. Trata-se de se posicionar do modo certo para estar sólido diante de um agressor. Mesmo em movimento, o aluno precisa manter uma base sólida — não há como se defender com eficiência sem isso.”
Navegue pelo portal e entenda a fundo o conceito. Primeiro, assista ao vídeo sobre os fundamentos da respiração, e depois veja o vídeo 1 da Base.
Na próxima vez que você precisar, será final feliz na certa.
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Comentários
💪🏻❤️🥊
Mastre Rickson that is the key to unlock this self defense move, thanks for the detail!