Nossa entrevista coletiva com Rickson em dezembro encerrou uma pergunta sobre o que as mulheres devem buscar quando estão começando a aprender jiu-jítsu. A resposta do mestre consistiu em conselhos para professores que pretendam oferecer o ambiente certo para mulheres e pessoas não-competitivas. Mas, logicamente, se você é principiante e vê que sua academia está fazendo o oposto do que se descreve abaixo, pode ser hora de procurar outro time em vez de desistir de treinar. Eis a primeira metade do que disse Rickson:
"A coisa mais importante é ter um ambiente que não seja competitivo, que não consista em demonstrações nem eficácia no aspecto de confronto. Logo, não só uma mulher, mas uma pessoa frágil, alguém que não seja exatamente uma pessoa competitiva, agressiva. Mas qualquer pessoa que seja mais pacífica, mais curiosa, mais introspectiva, ela vai gostar de ser apresentada ao jiu-jítsu com base nos sentimentos, em desenvolvimentos do aspecto sensorial do jiu-jítsu. Portanto, se você pega alguém que nunca foi exposto ao jiu-jítsu, não precisa trazer medo ou problemas para que ele sinta, 'Oh, estou com medo. Que devo fazer agora?'
"Você só deve levá-lo a sentir, em sua presença, como suas possibilidades, com base numa pequena mudança de ângulo, de base, um pouco de distribuição de peso, um pouco de percepção de distância, um pouco de ângulo para desvio dum soco... Então ele começa a desenvolver o senso de 'Uau! É interessante aprender isso, pois agora me sinto mais forte, agora me sinto mais preparado, agora tenho uma opção pra sobreviver ou escapar'. Assim esses componentes se tornam viciantes, pois você começa a aprender só uma pegada na mão. 'Então, que é que você faz?' Aí ela começa a brigar e sentir que pode escapar, mas precisa desenvolver muita dureza. Então eu digo, 'Não, pare. Não faça isso. Tente fazer assim'. 'Nossa!' Só de fazer um leve movimento, você consegue escapar mesmo."
Comentários
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