Somente o treininho de jiu-jítsu pode nos fazer feliz?
Para iniciar essa reflexão, é preciso primeiro localizar: afinal, onde, e como, nasce o sentimento de felicidade?
Tudo, pelo visto, começa no nosso cérebro, que acionado por diversas sensações, irradia um sentimento que acostumamos a ver como alegria e disposição para viver. Um sentimento efêmero, claro, e que precisa ser constantemente estimulado para que a gente esteja animado para encarar os desafios do dia a dia.
A seguir, listamos 7 sinais de que o jiu-jítsu pode sim nos fazer sorrir e alimentar o cérebro com essa sensação vital de felicidade e leveza.
1. Corpo em movimento traz felicidade
Nada ativa melhor nosso cérebro do que um bom esporte ou exercício prazeroso. Tudo por conta da endorfina, hormônio liberado quando mexemos o corpo, e que nos dá um amplo prazer e euforia. Por isso, após um bom treininho de jiu-jítsu, é impossível não se sentir mais leve e feliz.
2. Aprender combate a melancolia
Percebeu-se que a satisfação do aprendizado, de estar em contato com novas culturas, técnicas ou qualquer novidade irriga o corpo de dopamina. Aprender alguma coisa nova funciona como uma recompensa para o cérebro, e o resultado é uma sensação de reconforto e felicidade. Ao praticar jiu-jítsu, todo dia o cérebro é alimentado com um macete ou descoberta sobre a arte e sobre seu corpo.
3. Risos são grandes antídotos contra as nuvens pesadas
A gargalhada também gera endorfina e prazer, diz a ciência. E onde a gente ri mais do que cercado por bons amigos? No jiu-jítsu, conhecemos novas pessoas, estamos cercados por pessoas que aprendemos a confiar e, claro, sempre por muitas figuraças de fazer a barriga doer de tanto rir.
4. Abraço = alegria
No jiu-jítsu, estamos sempre abraçando as pessoas – e não apenas durante os combates. Pois o fato é que o cérebro também libera a tal da ocitocina, o hormônio do afeto, que surge quando encontramos velhos amigos e pessoas que gostamos.
5. Guarde odores, apetites e memórias
Estudiosos de Harvard fizeram uma ampla pesquisa sobre as relações entre cheiro, memória e comportamento – se você leu Proust ou viu o filme “Ratatouille”, entende o que uma boa comida faz com nosso cérebro. Após começar no jiu-jítsu, você vai captar o prazer de comer alimentos leves, frescos e naturais, que o levem a treinar mais leve sem sentir o peso no estômago na hora de rolar. Sinta o aroma, curta os alimentos com menos pressa, e veja como seu cérebro o agradecerá.
6. Quem pega sol é mais feliz
Sem exageros para a pele, o sol é o melhor amigo das pessoas felizes. O sol libera serotonina, produz vitamina D essencial ao corpo e melhora nosso humor. Além do mais, uma atividade ao ar livre normalmente diverte, entretém e atrai os amigos. Quem pratica jiu-jítsu está sempre mais disposto e feliz consigo mesmo e seu corpo, doido para reunir os familiares para trilhas, praias e passatempos.
7. Viver sem medo
Todo professor de jiu-jítsu é em parte psicólogo, e nos tatames aprendemos a lidar e superar nossos medos – os principais obstáculos a uma vida livre, leve e satisfatória. De acordo com Rickson Gracie, é no jiu-jítsu que aprendemos a respirar, nos acalmar e estarmos sempre prontos e sábios diante de qualquer ameaça: “Para a pessoa inteligente, o medo é nosso melhor amigo”, ensina o Gracie. “Porque ele coloca a pessoa em situação de atenção, de precaução. Não posso me arriscar com coisas que desconheço. Eu tenho que me proteger. O medo me ajuda a fazer ajustes. Se eu tenho que lutar com alguém eu vou ter medo dele, já que ele sabe bater e se defender. O jiu-jítsu nos ensina a compreender e medir a importância do medo, e perceber que o valor da coragem. É a coragem na hora certa que supera o medo e faz com que o praticante de jiu-jítsu não se trave e fuja dos grandes desafios.”
Relembre Rickson falando sobre como combater o medo interior, e bons treinos.
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